ALCOOLISMO E BACLOFENO
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ALCOOLISMO E BACLOFENO
Até há cerca de um ano desconhecia totalmente o baclofeno…
Uma amiga, infernizada pelas dependências que agarraram o filho, procura incessantemente a chave que o possa libertar. Um dia, na internet, deparou-se com a informação sobre o livro do médico francês, Olivier Ameisen, intitulado “ Le Dernier Verre” ( O Último Copo- tradução literal). Não hesitou em o adquirir, mas não foi fácil. Não conseguiu encontra-lo em Portugal e teve de o encomendar a uma pessoa que vive em França. Descobriu depois que existia uma tradução em Português do Brasil, cujo título é " O Fim do meu Vício", mas também não estava à venda em Portugal, pelo que usou o mesmo método para o conseguir comprar. Depois de o ler e de ter ficado entusiasmada com o conteúdo, emprestou-mo.
No início, suspeitei que se tratasse de mais um livro de autoajuda, o que não faz bem o meu género. Porém, depressa descobri que se tratava do registo biográfico do autor, fazendo uma introspeção que começava na infância marcada pela insegurança. Aí relatava a sua relação com o álcool a partir da adolescência, substância que lhe servia de “muleta” nas relações sociais. Mais tarde, essa relação torna-se dolorosa e, embora com uma carreira profissional esplendorosa nos Estados Unidos como cardiologista, não conseguia libertar-se do vício, apesar de passar pelas melhores clínicas especializadas neste tipo de tratamento.
Sentindo-se vencido e com a carreira em risco, decidiu voltar para França. Uma amiga envia-lhe um artigo publicado no New York Times, que aborda o tratamento da dependência da cocaína através da utilização do baclofeno. Este medicamento era utilizado desde os anos 70 no tratamento de doenças neuromusculares, mas experimentado em ratos adictos à cocaína, em certas doses, as cobaias deixavam de sentir os sintomas de privação.
Se resultava com ratos dependentes da cocaína, também poderia resultar em humanos alcoólicos, pensou Olivier Ameisen. Agarrou-se a essa ideia como a uma tábua de salvação e decidiu realizar experiências fazendo de si mesmo cobaia. Começou com doses de poucos miligramas e foi subindo gradualmente até atingir a indiferença face ao álcool. Encetou a partir daí uma luta sem tréguas no sentido de difundir este tratamento que não exige internamento, que é económico e que apresenta uma elevada percentagem de eficácia.
Achei esta descoberta fascinante, o que me levou a pesquisar mais dados na internet. Fui desaguar ao fórum “BACLOFÈNE”, francês, onde li vários testemunhos de doentes que se curaram com este método. Fiz algumas perguntas para ajudar pessoas amigas e verifiquei com agrado que neste fórum existe uma entreajuda muito saudável. Servindo-se da sua experiência de doentes já curados, outros em tratamento, dão respostas rápidas sem nenhum preconceito.
É nessa linha que estou neste fórum: procurar que haja entreajuda de doentes, médicos, familiares, amigos e outros técnicos.
Neste momento (que eu tenha conhecimento) apenas o Dr. Ramiro Araújo, psiquiatra no Hospital da Lapa do Porto, trata os seus doentes com este método ( Baclofeno/Lioresal), mas é nosso desejo atrair outros médicos para engrossar a fileira, a bem da libertação daqueles que por motivos vários ficam agarrados a uma substância que os prejudica física e mentalmente.
Uma amiga, infernizada pelas dependências que agarraram o filho, procura incessantemente a chave que o possa libertar. Um dia, na internet, deparou-se com a informação sobre o livro do médico francês, Olivier Ameisen, intitulado “ Le Dernier Verre” ( O Último Copo- tradução literal). Não hesitou em o adquirir, mas não foi fácil. Não conseguiu encontra-lo em Portugal e teve de o encomendar a uma pessoa que vive em França. Descobriu depois que existia uma tradução em Português do Brasil, cujo título é " O Fim do meu Vício", mas também não estava à venda em Portugal, pelo que usou o mesmo método para o conseguir comprar. Depois de o ler e de ter ficado entusiasmada com o conteúdo, emprestou-mo.
No início, suspeitei que se tratasse de mais um livro de autoajuda, o que não faz bem o meu género. Porém, depressa descobri que se tratava do registo biográfico do autor, fazendo uma introspeção que começava na infância marcada pela insegurança. Aí relatava a sua relação com o álcool a partir da adolescência, substância que lhe servia de “muleta” nas relações sociais. Mais tarde, essa relação torna-se dolorosa e, embora com uma carreira profissional esplendorosa nos Estados Unidos como cardiologista, não conseguia libertar-se do vício, apesar de passar pelas melhores clínicas especializadas neste tipo de tratamento.
Sentindo-se vencido e com a carreira em risco, decidiu voltar para França. Uma amiga envia-lhe um artigo publicado no New York Times, que aborda o tratamento da dependência da cocaína através da utilização do baclofeno. Este medicamento era utilizado desde os anos 70 no tratamento de doenças neuromusculares, mas experimentado em ratos adictos à cocaína, em certas doses, as cobaias deixavam de sentir os sintomas de privação.
Se resultava com ratos dependentes da cocaína, também poderia resultar em humanos alcoólicos, pensou Olivier Ameisen. Agarrou-se a essa ideia como a uma tábua de salvação e decidiu realizar experiências fazendo de si mesmo cobaia. Começou com doses de poucos miligramas e foi subindo gradualmente até atingir a indiferença face ao álcool. Encetou a partir daí uma luta sem tréguas no sentido de difundir este tratamento que não exige internamento, que é económico e que apresenta uma elevada percentagem de eficácia.
Achei esta descoberta fascinante, o que me levou a pesquisar mais dados na internet. Fui desaguar ao fórum “BACLOFÈNE”, francês, onde li vários testemunhos de doentes que se curaram com este método. Fiz algumas perguntas para ajudar pessoas amigas e verifiquei com agrado que neste fórum existe uma entreajuda muito saudável. Servindo-se da sua experiência de doentes já curados, outros em tratamento, dão respostas rápidas sem nenhum preconceito.
É nessa linha que estou neste fórum: procurar que haja entreajuda de doentes, médicos, familiares, amigos e outros técnicos.
Neste momento (que eu tenha conhecimento) apenas o Dr. Ramiro Araújo, psiquiatra no Hospital da Lapa do Porto, trata os seus doentes com este método ( Baclofeno/Lioresal), mas é nosso desejo atrair outros médicos para engrossar a fileira, a bem da libertação daqueles que por motivos vários ficam agarrados a uma substância que os prejudica física e mentalmente.
lili- Mensagens : 32
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